O que é DAST (Teste Dinâmico de Segurança de Aplicações)?
O teste dinâmico de segurança de aplicações, ou DAST, é uma maneira de verificar a segurança de uma aplicação enquanto ela está em execução. Ao contrário do SAST, que analisa o código-fonte, o DAST testa a segurança simulando ataques reais como Injeção de SQL e Cross-Site Scripting (XSS) em um ambiente ao vivo.
O DAST é frequentemente referido como Teste de Caixa Preta, pois executa um teste de segurança externamente.
Por que o DAST é importante na Cibersegurança
Alguns problemas de segurança só aparecem quando a aplicação está ao vivo, especialmente problemas relacionados ao tempo de execução, comportamento ou validação do usuário. O DAST ajuda as organizações a:
- Descobrir problemas de segurança que são ignorados pela ferramenta SAST.
- Avaliar a aplicação em circunstâncias reais, incluindo front-end e API.
- Fortalecer a segurança da aplicação contra ataques a aplicações web.
Como o DAST Funciona
- Execute a aplicação no ambiente de teste ou de estágio.
- Envie entradas maliciosas ou inesperadas (como URLs ou cargas elaboradas).
- Analise a resposta da aplicação para detectar vulnerabilidades.
- Produza relatórios com sugestões de remediação (no Plexicus, ainda melhor, ele automatiza a remediação).
Vulnerabilidades Comuns Detectadas pelo DAST
- Injeção de SQL: atacantes inserem código SQL malicioso em consultas de banco de dados
- Cross-Site Scripting (XSS): scripts maliciosos são injetados em sites que são executados nos navegadores dos usuários.
- Configurações de servidor inseguras
- Autenticação quebrada ou gerenciamento de sessão
- Exposição de dados sensíveis em mensagens de erro
Benefícios do DAST
- cobre falhas de segurança não detectadas por ferramentas SAST
- Simula ataques do mundo real.
- funciona sem acesso ao código-fonte
- suporta conformidade como PCI DSS, HIPAA e outros frameworks.
Exemplo
Em uma varredura DAST, a ferramenta encontra um problema de segurança em um formulário de login que não verifica adequadamente o que os usuários digitam. Quando a ferramenta insere um comando SQL especialmente projetado, mostra que o site pode ser atacado por meio de injeção de SQL. Essa descoberta permite que os desenvolvedores corrijam a vulnerabilidade antes que a aplicação entre em produção.